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Não sei se a quero por perto
Mulher de infinito encanto
Bruxa de lamentos profanos

Despeço-me sob seus olhos fiéis
Vendo-me em sua retina
Meu espelho e minha alma

Acalma
Seria tamanho desespero se não me enxergasse em seu enlace
Ainda volto ao seu envolto
Ainda colo em sua pele

Não sei se a quero por perto
Ainda levo a distância na bagagem
Aproveito a memória e esqueço a discórdia
A Terra, senhora do relógio, vive de eternas voltas

Retorna
O perto já deu sua hora

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