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Poema

  • 008/365

    008/365

      A curiosidade matou o gato O cachorro é o melhor amigo do homem O pavão tem o ego inflado Nem todo bom canto cabem num canário *Tudo é nojento perante ao imaculado pé do gato Cachorro que late não morde O peixe morre pela boca Uma andorinha só não faz verão Quem não…

  • 007/365

    007/365

    Doce Vigia-me água doce Não me seja só embuste Caia água, Lave-me a face e a boca Seja ácida, cáustica, Pura, mas seja doce Relâmpagos e trovoadas Água Não seja estorvo em minha vista suja Limpe-as Seja vista em sua límpida condição Determina unção Faz-me vivo E doce

  • 006/365

    006/365

      No alto pardo do meu ego inflado Eu me desafio a sair de minha ilha Navegar pelos corpos da natureza E descer ao solo da humanidade

  • 005/365

    005/365

      Lado a lado Em cima Embaixo Estou seguro Estou cercado Meu horizonte é próximo Minha fumaça é tóxica Quem ama não namora Estou seguro Estou certo disso Aviso: Não posso ir embora Meus minutos fazem em curva Minha reta é abjeta Meu mundo é um aquário Estou seguro Estou desse lado Onde as…

  • 003/365

    003/365

    Não sei se a quero por perto Mulher de infinito encanto Bruxa de lamentos profanos Despeço-me sob seus olhos fiéis Vendo-me em sua retina Meu espelho e minha alma Acalma Seria tamanho desespero se não me enxergasse em seu enlace Ainda volto ao seu envolto Ainda colo em sua pele Não sei se a…

  • 002/365

    002/365

    Vamos em efemérides A tarde já bem tarde Há a volta do sol lá fora E agora, o que me espera? Sou leve em cantar verões Sou mínimo em aprender latim O que fazer de mim? Vamos ser o nosso encontro, A tinta tingindo a pauta O papel a posar a pena E a…

  • 001/365

    001/365

    0 caminho da arte É a fuga do ponto de fuga, É o alvo certeiro na via tortuosa, É o orgulho em devaneio de quem já perdeu o medo É a corrosão de todas as convicções É a surpresa plena do coração efêmero O caminho da arte não se mostra inequívoco, É a saudade…

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