A curiosidade matou o gato O cachorro é o melhor amigo do homem O pavão tem o ego inflado Nem todo bom canto cabem num canário *Tudo é nojento perante ao imaculado pé do gato Cachorro que late não morde O peixe morre pela boca Uma andorinha só não faz verão Quem não tem […]
Tag: poesia autoral
007/365
Doce Vigia-me água doce Não me seja só embuste Caia água, Lave-me a face e a boca Seja ácida, cáustica, Pura, mas seja doce Relâmpagos e trovoadas Água Não seja estorvo em minha vista suja Limpe-as Seja vista em sua límpida condição Determina unção Faz-me vivo E doce
006/365
No alto pardo do meu ego inflado Eu me desafio a sair de minha ilha Navegar pelos corpos da natureza E descer ao solo da humanidade
005/365
Lado a lado Em cima Embaixo Estou seguro Estou cercado Meu horizonte é próximo Minha fumaça é tóxica Quem ama não namora Estou seguro Estou certo disso Aviso: Não posso ir embora Meus minutos fazem em curva Minha reta é abjeta Meu mundo é um aquário Estou seguro Estou desse lado Onde as trancas […]
Confesso: Sebastião Salgado
Homens como Sebastião Salgado pensam além da justa adequação, rompe barreiras e revelam aos humanos suas próprias almas captadas.
Confesso: Roger Federer
Roger Federer me remete à perfeição, pois o pouco que tenho de perfeccionista encontra nesse gênio a mais alta expressão desse significado.
Confesso: Mikhail Baryshnikov
De todas as artes que aprecio, a dança é o meu céu intangível, e por isso, o alcanço através do corpo de Mikhail Baryshnikov.
Confesso: Milan Kundera
Por Milan Kundera, foi amor a primeira virada de página, em que se acrescenta a umidade da ponta da língua como via para uma paixão legítima.
Poder sem poder
Poder sem poder A vida é simples: basta uma reza e mais uma promessa e já se é bom de novo, com o poder nefasto aflorado pela continuidade Enquanto passava por um ponto de ônibus, reparei sem querer uma conversava que me fez segurar meus passos largos e rápidos costumeiros. “Naquele tempo era bom, podia-se […]
Metamorfose
Sou reflexo de minha pretensão Olhando-me no espelho e pensando ser real a minha imagem invertida, Sou brisa do que seria, Quando quis voar sem ser abatido, Primo próximo do pobre comum, Do cambaleante bêbado da zona e o que se oferece de estonteante, Irmão dos botequins e da sabedoria imposta na Rua Aurora […]