poesia brasileira - A arte explícita aos educados

Confesso: Diane Krüger

Diane Krüger é a divindade entre a vida e o sonho e me faz sem ar ao se colocar à flor da minha pele como gotas de orvalho.

Juliette Binoche sensualiza por sua encantadora Arte e me traz Paris, a cidade luz, e ambas me iluminam ante as minhas trevas.

Julia Fischer me dá notas que se anotam no silêncio de seu olhar, para no verão ser apenas sombra e no inverno de tanto amor, derreter.

Soledad Villamil é uma paixão além do olhar, que enfatiza o que reprimo, me fazendo de quase santo a um mísero bandido.

Julie Delpy me deixa sem pensamento, só de imaginar, que no caminhar de nossas conversas terei o risco de ter mais uma paixão reprimida.

Scarlett Johansson me obriga a ser cativo, e já nem sei se é platônico o que sinto, pois não consigo denominar minhas paixões.

Caroline Dale me passa tantas sensações contrárias, e que me completam, mas por hora estou sublime, nascituro em átomos dispostos no ar.

Carmen está um tom acima, impõe uma sociedade abaixo e que me maravilha em seus sons, escalas, notas e harmonia.

Michelle Pfeiffer é uma paixão insuperável, como as distâncias entre os astros, mas revela a beleza de um universo inteiro em seus olhos.

Confesso: Kate Hudson é uma paixão e as platônicas são assim, reservam ao apaixonado o nobre descaso de sua própria vida.