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Sou a tinta que fica na esfera, a tinta do traço que revelo, a história de tantos cacos, restos de trapos dos pobres pedaços que enxergo.
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A garota de vestido amarelo faz da continuação do giz o traço pleno do desenho e o que sobra são histórias em memória.
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Koyuki Kato é como se enxergasse em cada nascer do sol uma força misteriosa que me desse uma nova vida além das cinzas.
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Diane Krüger é a divindade entre a vida e o sonho e me faz sem ar ao se colocar à flor da minha pele como gotas de orvalho.
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Juliette Binoche sensualiza por sua encantadora Arte e me traz Paris, a cidade luz, e ambas me iluminam ante as minhas trevas.
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Julia Fischer me dá notas que se anotam no silêncio de seu olhar, para no verão ser apenas sombra e no inverno de tanto amor, derreter.
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Soledad Villamil é uma paixão além do olhar, que enfatiza o que reprimo, me fazendo de quase santo a um mísero bandido.
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Julie Delpy me deixa sem pensamento, só de imaginar, que no caminhar de nossas conversas terei o risco de ter mais uma paixão reprimida.
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Scarlett Johansson me obriga a ser cativo, e já nem sei se é platônico o que sinto, pois não consigo denominar minhas paixões.
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Caroline Dale me passa tantas sensações contrárias, e que me completam, mas por hora estou sublime, nascituro em átomos dispostos no ar.