Existência
Uma cortina que se aviva, escondida entre a janela e toda vista. Um olhar voyer que se faz presente, enquanto me perco em sua existência
Ao andar dos olhos tudo se revela
Ao cair das vestes tudo se transforma
E a mente se veste de lacunas inabitadas,
E por hora as chamamos de falta de lógica
As vestes são de um presente poente,
Em que se levava muito tempo
Para que se arrancasse as vestes
E agora, cujo mínimo se torna aflito,
Estamos todos nus a entrega do desperdício
E as vestes postas ao solo
Se enchem de um doce vazio
Quem viu o olhar vestido de beleza,
Viu também as vestes moldando corpos em sincronia.
Em cada passo uma dança e ambos caiam ao chão
E se perdiam em suas próprias insignificâncias.
O resultado preenchia o tempo de ambos,
Contento em suas almas
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