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Tempo

Tempo

O dança entre a vida e seu parceiro delicado, encaixando sonhos e propósitos. A poesia não esclarece nem sugestiona alternativas, só passa diante dos seus olhos

Lógico, a hora decorre
Sóbrio, o minuto passa
Ébrio, o segundo separa
Em antes e o depois

O tempo limita o novo
Que sugere o princípio
Em que se justifica os meios
Para um dia sempre corrido

O nada, é o mês que não transforma
Em talvez, são os sonhos de um ano que some
Em tudo, é a década que se discorda
E fica tudo para depois,
O certo e o errado,
O santo e o iníquo

Ganha-se, parte-se
Sobrevive-se em uma eterna guerra
O tempo se esvai, entrincheira-se entre suas próprias sobras
A vida se esvazia, torna-se molas de outras vidas e cóleras

Para o horizonte sempre se caminha
Procurando atingir ao nariz
Sobre as costas
O tempo passa
Se encosta
E pesa

About Luciano Bueno Duran

Escritor e Artista Visual.
Está com o pré-lançamento do primeiro livro, Ico e Eco. 2 Heróis Sem Tesão. Já publicou duas poesias em duas Antologias: 1.001 Poetas Contemporâneos (Poema A Montanha Mágica) e Poemas Marítimos (Poema Carta ao Mar).
Colunista do site UM BLOG QUALQUER onde escreve semanalmente a coluna SUJEITO OCULTO.
Realizou a Exposição de Fotos e Poesia ETERNA BUSCA, no Ateliê Casa da Árvore , em Olinda - PE.

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