Montanha Mágica
Montanha Mágica foi minha 1ª poesia, escrita logo após uma noite de trabalho exaustiva. Valeu meia garrafinha de whisky e um sol a nascer
Ao subir a montanha procurei, sem achar, o motivo que me levou ao topo,
Ao chegar, cansei de limpar o suor de meu rosto,
Em descida esqueci, ao lembrar da vista casta e única,
Na penumbra lembrei que a vi em cada monte e curva
Sentindo-a em cada crença
Respirando-a em inocência
Assim prossigo escrevendo,
Revelando-te o absurdo das alturas, e quão raro o ar me torna,
Se te imagino, pois sem não vivo
O não viver, desprezo e lamento
Atualmente vejo, sem enxergar, o que me deixa preso ao seu corpo,
Procurando, grito, ao falar do seu jeito e gosto,
Em você entendo, de tanto pensar, a mulher que entorpece lúcida,
Com a música acordo, ao ouvir o desejo em sala pública
Sentindo-a em alegria
Respirando-a em poesia
Assim me projeto a um monte,
Revelando-me solitário, com tanto verde em volta,
Se preciso de você em cada dia,
A cada dia te esmero em Harmonia
Em meu sonho sentirei seus lábios na borda do copo,
Bebendo, mostrarei em gestos meu humor utópico,
Em transe cairei em seus braços, embriagado por seu beijo,
Despeito o chão frio, aquecerei em seu colo bento
Sentindo-a o sorriso em lágrima
Respirando-a em gotas, a alma
Enfim, levanto a mão em salva,
Revelando-te os tempos no horizonte em que o monte avista,
Se os poetas, como os cegos, podem ver na escuridão,
A verei beijando-me, silenciando o som
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